EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
Abstract
A presente pesquisa aborda através de estudos literários, um esclarecimento maior sobre a Síndrome de Down. É a forma genética mais identificada de deficiência intelectual (ID), não se tratando de uma doença, anomalia ou qualquer coisa do gênero, mas sim uma desordem, uma condição genética associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança. As pessoas com SD reconhecidamente apresentam mortalidade maior nos primeiros anos de vida, em comparação á população geral, atribuindo esse fato à frequência aumentada de malformações congênitas internas e a um amplo espectro de complicações clínicas. Sem um programa de atividade física cientificamente elaborado, crianças deficientes ou não, estarão totalmente sujeitas aos problemas da civilização moderna regida pelo sedentarismo.
Portanto, considerando o movimento de construção de uma sociedade inclusiva, propomos a compreensão dos princípios básicos que devem ser considerados na prática da atividade física para pessoas com SD, no qual os exercícios físicos podem produzir modificações adequadas e de forma harmônica em todo o organismo, sistema nervoso, muscular, circulação, respiração e principalmente nas vias metabólicas. Contudo, podemos identificar de forma plena a importância da atividade física para as pessoas com SD, principalmente sob o aspecto do desenvolvimento motor, corporal e também exercendo influencia psicológica e social, prevenindo a obesidade e outras afecções.
Palavras-chave: Atividade Física, Síndrome de down, desenvolvimento motorLiteraturhinweise
BAR-OR, O. Training considerations for children and adolescents with chronic disease. In: Clinical exercise physiology. St. Louis, Mosby Year Book, 1994, p. 266-74.
BARROS, F. J.; CAVALCANTE, A. O.; OLIVEIRA, J. R. Deficiencia Mental e Atividade Física. Rev. Dig. Efdepontes, Año 5, n. 23, Julho, 2000
BARROS, F. J.; CAVALCANTE, A. O.; OLIVEIRA, J. R. Deficiencia Mental e Atividade Física. Rev. Dig. Efdepontes, Año 5, n. 23, Julho, 2000
BELL, J. A.; PEARN, J. H.; FIRMAN, D. Childhood deaths in Down’s syndrome. Survival curves and causes of death from a total population study in Queensland, Australia, 1976 to 1985. J. Med. Genet., v. 26, p. 764-8, 1989
BERTHOLD, T. B. et al. Síndrome de Down: aspectos gerais e odontológicos. R. Ci. Med. Biol., v. 3, n. 2, p. 252-60, 2004
BUENO. S. T.; RESA, J. A. Z. Educación Física para niños e niñas com necessidades educativas especiales. Málaga: Aljibe, 1995.
CAMPOS, A. C.; ROCHA, N. A. C. F.; SAVELSBERGH, G. J. P. Development of reaching and grasping skills in infants with Down syndrome. Res. Dev. Sisabil., v. 31, n. 1, p. 70-80, 2010
CIDADE, R. E. A.; FREITAS, P. S. Introdução à Educação Física e ao Desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: UFPR, 2002.
COELHO, C.R.Z.; LOEVY, H.T. Aspectos odontológicos da síndrome de down. Ars. Cvrandi. Odontol., v.8, n.3, p. 9-16, 1982
DALLA DÉA, V.H.S.; DUARTE, E. Síndrome de Down: informações, caminhos e histórias de amor. São Paulo: Phorte, 2009
DOLK, H, et al. Trends and geographic inequalities in the prevalence of Down syndrome in Europe, 1980-1999. Rev. Epidemiol Sante Publique, v. 53, n. 2, p. 2S87-95, 2005.
DOWN, J.L.H. Observation on na ethnic classification of idiots. London Hospital Reports, v.3, p. 259-62, 1866
DUARTE, E; COSTA, T.L; GORLA, J.I. Síndrome de Down: crescimento, maturação e atividade física. São Paulo: Phorte, 2017.
EPSTEIN, C. J. Down Syndrome (trisomy 21). In: SCRIVER, C. R. et al., The metabolic and molecular bases of inherited disease. 8. Ed. New York: McGraw-Hill, 2001
FERNHALL, B. L. Millar, G. Tymeson & L. Burkett. Adapt. Phys. Activity Q. (5): 12-28, 1988.
GORGATTI, M. G.; TEIXEIRA, L. Deficiencia mental. In: TEIXEIRA, L. Atividade física adaptada e saúde da teoria a prática. São Paulo: Phorte, 2008,
GRIFFTHS, A. J. F. et al. Introdução à genetica. 8. Ed. Rio de Janeiro: Guamabara Koogan, 2006.
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. P. Manual prático para avaliação em educação física. São Paulo: Manole, 2006.
GUIMARÃES, FERNANDO, J. S. P. Estudos dos efeitos de um programa de reabilitação cardíaca sobre as variáveis cardio-respiratórias e somáticas de cardiopatas. Santa Maria, 1993. 86p. (Tese Mestrado – Universidade Federal de Santa Maria)
HASSON, S. M. Progressive and degenerative neuromuscular diseases and severe muscular atrophy. In: Clinical exercise physiology. St. Louis, Mosby Year Book, 1994, p. 178-95.
HIJI, T. et al. Life expectancy and social adaptation in individuals with Down syndrome with and without surgery for congenital heart disease. Clin, Pediatr., v. 36, n. 6, p. 327-32, 1997
KAMINKER, P.; ARMANDO, R. Síndrome de Down. Primeira parte: enfoque clínico-genético. Arch. Argent. Pedriatr., v. 106, n. 3, p. 249-59, 2008
KAVA, M. P. et al. Down syndrome: clinical profile from India. Arch. Med. Res., v. 35, p. 31-5, 2004
LEONARD, S. et al. Survival of infantis born with Down’s syndrome: 1980-96. Paediatr. Perinat. Epidemiol., v. 14, n. 2, p. 163-71, 2000
MANSUR, S. S.; MARCON, A. J. Perfil motor de crianças e adolescents com deficiencia mental moderada. Rev. Bras. Crescimento Desenvolv. Hum., v. 16, n. 3, p. 9-15, 2006.
MATHEUS, D. C. & FOX, E. L. Bases filosóficas da educação física e dos desportos. 3. Ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1983. 488p
MELO, A.; LOPES, R. O esporte adaptado. Ef Deportes, Buenos Aires, ano 8, n.51, 2002.
MIKKELSEN, M.; POULSEN, H.; NIELSEN, K. Incidence, survival and mortality in Down syndrome in Denmark. Am. J. Med. Genet., v. 7, p. 75-8, 1990
MOREHOUSE, L. E. & MILLER, Jr. A. T. Fisiológia del ejercício, 4 ed. Buenos Aires, Aidos, 1978. P. 241-55.
MORRIS, J. K.; ALBERMAN, E. V. A. Trends in Down’s syndrome live births and antenatal diagnoses in England and Wales from 1989 to 2008: analysis of data from the National Down Syndrome Cytogenetic Register, BMJ, p. 1-5, 2009
MUGAYAR, L. H. F. Pacientes portadores de necessidades especiais: manual de odontologia e saúde oral. São Paulo, Pancast, 2000
MURTHY, S. K. et al. Incidence of Down syndrome in Dubai, UAE. Med. Princ. Pract., v. 16, n. 1, p. 25-8, 2007
NORDEREN, B. Physical capacity and training in froup of young adult mentally retarded persons. A Paediatr. Scan., 217 (suppl.): 119-21, 1971.
PEREIRA, K. Perfil do desenvolvimento motor de lactantes com síndrome de Down dos 3 aos 12 meses de idade. 2008 156f. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.
PITETTI, K. H. & K. D. CAMPEBELL. Mentally retarded individuals – A population at risck?. Med. Sic. Sports Exerc., (23): 586-93, 1991.
PITETTI, K. H. Introduction: exercise capacites and adaptation of people with chronic disabilities – current research, future direction, and widespread applicability. Med. Sci. Sports Exerc., 25(4): 421-2, 1993
PITETTI, K. H., J. A. JACKSON, N. B. STUBBS, K. D. CAMPEBELL. & S. S. BATTAR. Fitness levels of adults special Olympics participants. Adapt. Phys. Activity Q. (6): 354-70, 1989.
ROSADAS, S. de C. Educação Física para deficientes. 2. Ed. Rio de Janeiro, Atheneu, 1986. 214p
SARRO, K. J.; SALINA, M. E. Estudo de alguns fatores que influenciam no desenvolvimento das aquisições motoras de crianças portadoras de síndrome de Down em tratamento fisioterápico. Fisioter. Mov., n. 8, p. 93-106, 1999
SHIELDS, N., SYNNOT, A., Perceived barriers and facilitators to participation in physical activity for children with disability: a qualitative study, BMC Pediatr. 2016, 10.1186/s12887-016-0544-7
SHIN, M. et al. Prevalence of Down syndrome among children and adolescents in 10 regions og the United States. Pediatr, v. 124, n. 6, p. 1565-71, 2009
SILVA, F. A.; VALLADARES NETO, J.; PIRES, C. C. C. Síndrome de Down: peculiaridades de interesse odontológico e possibilidades ortodônticas. R. Fac. Odontol. Univ. Fed. Goiás, v. 1, n. 1, p. 55-61, 1997
SILVA, M. F. M. C.; KLEINHANS, A. C. S. Processos cognitivos e plasticidade cerebral na síndrome de Down. Rev. Bras. Educ. Espec., v. 12, n. 1, p. 123-38, 2006
SOSA, L. J. et al. Tiempos de La erupición dentaria temporal em pacientes com síndrome de Down. Rev. Chil. Pediatr., v. 66, n. 4, p. 186-91, 1995
SPANÓ, M. et al. Motor and percentual-motor competence in children with Down syndrome: variation in performance with age. Eur. J. Paediatr. Neurol., v. 3, n. 1, p. 7-14, 1999.
SUGAYAMA, S. M. M.; KIM, C. A. Anormalidades cromossômicas. In: SETIAN, N. (Ed.). Endocrinologia pediátrica: aspectos físicos e metodológicos do recém-nascido ao adolescente. 2. Ed. São Paulo: Savier, 2002.
UK NATIONAL SCREENING COMMITTEE, Fetal anomaly screening programme – screening for Down’s syndrome: UK NSC policy recommendations 2007-2010: model of best practice, 2008.
VERMA, I. C. et al. Cytogenetic analysis of Down syndrome in Libya. Indian J. Pediatr., v. 57, n. 2, p. 245-8, 1990
WANNAMETHEE, G.; SHAPER, G.; WALKER, M. Physical activity alterations mortality and coronary disease prevalence in older men. Lancet., (351): 1603-8, 1998
WASSERMAN, K.; HAUSEN, J. E.; SUE, D. Y.; WHIPP, B. P. Pathophysiology of disorders limiting exercise. In: WASSERMANN, K., ed. Principles for exercise testing. Philadelphia, Lea Fibiger, 1987. P. 47-67.
WATSON, A. W. S. Aptidão física e desempenho atlético. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. 144p.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).