ANÁLISE DOS NÍVEIS DE FLEXIBILIDADE APÓS TREINAMENTO DE FORÇA UTILIZANDO HALTERES E BARRA

Authors

  • BRUNO DANIEL SANT’ANA FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS GUARAPARI
  • FELIPE MARQUES FONSECA FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS GUARAPARI
  • LUCIANO RAMOS FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS GUARAPARI
  • MARIANA RODRIGUES DE ALMEIDA FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS GUARAPARI

Abstract

Muitos são os mitos que envolvem aquecimento, treinamento de força, e flexibilidade. Parece que o treinamento de força pode resultar em modificações nos índices de flexibilidade. Os efeitos do treinamento de força na amplitude de movimento nas articulações demonstram que o mesmo não prejudica a flexibilidade e pode até aumentar a amplitude de determinados movimentos. O propósito deste estudo foi analisar a flexibilidade de diferentes articulações após 12 semanas de um treinamento de resistido. Métodos: Foram utilizados 24 homens (17- 31 anos; 68- 103kg), com o tempo mínimo de um ano de frequência na academia, aparentemente saudáveis, foram aleatoriamente divididos em quatro grupos, sendo grupo 1 (EHAL, n = 6), grupo 2 (EBAL, n = 6), grupo 3 (EHAQ, n = 6) e grupo 4 (EBAQ, n = 6). Foram submetidos à 12 semanas consecutivas de TH (cinco sessões semanais). O programa de TH foi executado em 3 séries de 10 repetições para os dois treinos predominantes (halteres e barras). Os movimentos de flexibilidade analisados foram: flexão do tronco; adução posterior a partir da abdução de 180º no ombro; extensão mais adução posterior do ombro, sendo as duas ultimas medidas tomadas pelo membro superior direito, pelo qual foram tomados quatro registros: primeiro, antes de iniciar o TH; segundo, após um mês; terceiro, após dois meses; quarto e ultimo no final do terceiro mês. Foi utilizado ANOVA 2 x 2 para medidas repetidas. Foi observado um aumento significante na flexibilidade entre a primeira e quarta medida foram encontrados no grupo 2 (EBAL) nos movimentos de flexão de tronco (P<0,05), grupo 4 (EBAQ) nos movimentos de adução posterior a partir da abdução de 180º no ombro (p<0,05), grupo 1 (EHAL) nos movimentos de extensão mais adução posterior do ombro (p<0,05), grupo 3 (EHAQ) nos movimentos de adução posterior a partir da abdução de 180º no ombro (p<0,05). Os resultados do presente estudo sugerem que as 12 primeiras semanas de prática de TH podem contribuir efetivamente para a preservação e/ou melhoria dos níveis de flexibilidade observados no período pré-treinamento, em diferentes articulações.

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Published

2016-05-10

How to Cite

SANT’ANA, BRUNO DANIEL; FONSECA, FELIPE MARQUES; RAMOS, LUCIANO; ALMEIDA, MARIANA RODRIGUES DE. ANÁLISE DOS NÍVEIS DE FLEXIBILIDADE APÓS TREINAMENTO DE FORÇA UTILIZANDO HALTERES E BARRA. Revista Carioca de Educação Física, [S. l.], v. 10, 2016. Disponível em: https://revistacarioca.com.br/revistacarioca/article/view/16. Acesso em: 9 may. 2025.