Caiaque no vale do são francisco: lazer, qualidade de vida e meio ambiente

Authors

Abstract

A prática do caiaque no Vale do São Francisco surgiu há pouco tempo, mais especificamente na cidade de Juazeiro/BA e, tem se tornado uma atividade de lazer e entretenimento para a população local e para os turistas que visitam a região para aproveitar as benesses do rio São Francisco. No entanto, é crucial que tal prática não venha provocar alterações ambientais de qualquer natureza, bem como, que esta, seja vista por seus praticantes, como um momento também de cuidar do rio São Francisco, palco natural para a prática deste esporte. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo investigar a finalidade da prática de caiaque pelo público praticante, bem como, analisar se há preocupação, por parte dos ofertantes desta modalidade esportiva, acerca das questões ambientais que envolvem o rio São Francisco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com caráter descritivo, exploratório e de campo, cujas bases metodológicas fundamentam-se em: Cavallari e Vinícius (2008) que abordam acerca da conquista do direito do indivíduo ao lazer; Mendes e Leite (2004), que versam sobre a importância da relação do indivíduo-sociedade com o meio ambiente; na Teoria GTP defendida por Bertrand (1997) que discute a relação intrínseca entre geossistema-território-paisagem, e no Método Ecodinâmico de Tricart (1977) que trata da classificação da natureza de acordo com o estado de degradação. Mediante os resultados encontrados, pode-se afirmar que é indispensável monitorar os processos erosivos no referido rio, conservar a mata ciliar que ainda resta e implementar políticas de gestão do uso e ocupação da área fluvial, baseadas nos preceitos da sustentabilidade ambiental.

Palavras-chave: Esporte; Entretenimento; Meio Ambiente.

Published

2017-04-13

How to Cite

SANTOS, Antonia Rodrigues; PACHECO, Clecia Simone Rosa. Caiaque no vale do são francisco: lazer, qualidade de vida e meio ambiente. Revista Carioca de Educação Física, [S. l.], v. 11, p. 1–10, 2017. Disponível em: https://revistacarioca.com.br/revistacarioca/article/view/31. Acesso em: 20 jun. 2025.